Romance de geração, memórias de um Brasil conturbado e trágico, mas culturalmente rico? Autobiografia política e artística de um grupo – os músicos mineiros que romperam as fronteiras com sua arte universal? Biografia não-autorizada de Milton Nascimento, um dos maiores músicos do mundo? É dificíl classificar este livro, do qual Milton Nascimento é o personagem central. Como num filme delicado e arrebatador, o poeta e publicitário Márcio Borges, primeiro parceiro de Milton, reconstrói com paixão a história do país nos últimos 30 anos, a partir das lembranças dos meninos que um dia se encantaram com a música. Comovente, sensível, capaz de fazer vibrar e chorar, Márcio Borges nos surpreende com um livro encantador. O CD brinde que acompanha essa edição especial contém musicas clássicas do Clube da Esquina.
Sobre o Autor:
Márcio Hilton Fragoso Borges, conhecido como Márcio Borges, nasceu em Belo Horizonte (MG), no dia 31 de janeiro de 1946. Seu pai, Salomão Magalhães Borges, é jornalista autodidata, e sua mãe, Maria Fragoso Borges, professora primária. Nasceu em uma família bastante musical – seu pai tocava um pouco de violão e sua mãe cantava em corais e tocava piano. Segundo filho de uma turma de 11 – muitos deles também envolvidos com a música -, considera a grande influência de sua vida seu irmão mais velho, Marilton Borges. A infância em Santa Tereza foi marcada por problemas de saúde. Nessa época, iniciou-se na literatura e começou a escrever, o que mais tarde culminaria em sua carreira de letrista. Na adolescência, mudou-se para o Edifício Levy, no Centro de Belo Horizonte, e então conheceu os vizinhos Wagner Tiso e Milton Nascimento, que se tornou seu grande amigo e parceiro musical. Márcio é autor da letra de “Clube da Esquina”, sua primeira parceria com o irmão Lô. Posteriormente, essa canção daria nome aos dois discos e ao movimento Clube da Esquina, de cujo núcleo formador Márcio é um dos pilares e principais letristas. Em 1996, escreveu o livro “Os Sonhos Não Envelhecem – Histórias do Clube da Esquina”. Atualmente reside na cidade de Belo Horizonte e dedica-se à direção do Museu Clube da Esquina, do qual é idealizador